segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Precisa-se de médicos-jornalistas (?)


Quantos médicos, enfermeiros ou diretores de hospitais muitas vezes se vêem as voltas com uma crise e com a dificuldade em administrá-la diante do assédio da mídia?

A solução para que escândalos sejam minimizados ou desfeitos estão nas técnicas de como se relacionar com o público e com a imprensa. O preparo em saber falar com a imprensa é fundamental diante de uma fatalidade ou até mesmo de eventuais negligências. Assumir responsabilidades ou dar explicações rápidas permite que os desdobramentos sejam menos impactante para a imagem da empresa e do profissional.

Por isso, a excelência em qualificação profissional nas instituições de ensino vai mais além que a formação acadêmica tradicional, hoje em dia. Para preparar o indivíduo de qualquer área para o mercado de trabalho globalizado é preciso capacitá-lo a conhecimentos importantes previstos gama de finalidades da Comunicação Social.

Saber falar bem e se intercomunicar tornaram-se requisitos cruciais para as grandes empresas, que almejam contratar pessoas com conhecimentos que ultrapassam suas simples aptidões. Na área da saúde, por exemplo, é imprescindível que o profissional saiba se comunicar bem com colegas de trabalho, com seus superiores, com o público e até com a imprensa em geral.

Nesse aspecto, a proposta é de que as universidades de graduações gerais incluam em suas grades curriculares o ensino de Comunicação Institucional, que prevê um aprendizado voltado à preparação do estudante para o dinâmico mercado de trabalho atual.

Formandos em faculdades de Medicina, Enfermagem ou Engenharia devem sair preparados para saber lidar com situações inesperadas, que ultrapassam os limites da comunicação com parentes de pacientes diante de um evento trágico ou de condôminos ante a fissuras em seus apartamentos mal-acabados. O profissional saberá quando e como falar com a imprensa mesmo que seja para informar que não está autorizado a dar entrevistas sem autorização da empresa para a qual trabalha.

E, quando necessário, o recém-formado profissional saberá se portar bem diante das lentes de câmeras ou microfones, sem que acabe sendo mal-interpretado ou malsucedido em suas explicações, comprometendo o objetivo final da empresa à qual representa.

Acrescentar o componente Comunicação Institucional na formação acadêmica diversa significa investir na boa formação profissional e na valorização da própria universidade diante do concorrido mercado de ensino superior.

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