terça-feira, 6 de outubro de 2009

O APAGADOR DE INCÊNDIOS



Aos poucos, a função das assessorias de comunicação ganha grande notoriedade no Brasil e, em parte, isso se deve à presença cada vez mais constante desse trabalho na construção e reprodução da notícia. Quem ainda não conhece o papel dos assessores, ao menos sabe que esses profissionais, de alguma forma, têm uma participação ativa em tudo que vai ao ar ou é impresso diariamente.

As expressões do tipo “segundo a assessoria de imprensa” se tornaram tão usuais que o próprio cidadão comum, que em geral nada conhece sobre os bastidores da notícia, está se familiarizando com a “resposta” que uma empresa, instituição ou figura pública apresenta sempre que uma crise ou algo polêmico sobre eles é divulgado. Ter uma assessoria de imprensa deixa, aos poucos, de ser status ou privilégio para alguns para se tornar uma necessidade.

Seguramente, são os momentos de crise que mais evidenciam a atuação dos que têm como meta o estreitamento da relação e a conseqüente conquista e preservação da credibilidade junto ao público e aos meios de comunicação. Saber lidar com uma crise muitas vezes é o principal requisito exigido por quem percebe a necessidade de contratação de uma assessoria de comunicação. Talvez não existam pesquisas que demonstrem o que mais movimenta e evidencia a atuação das assessorias de imprensa, mas pode-se afirmar que os profissionais do ramo são mais úteis para “apagar incêndios” que para agir preventivamente.

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