sexta-feira, 9 de outubro de 2009

TIPOS DE ENTREVISTAS

Existem vários tipos de entrevistas e, do ponto de vista da garantia da fidelidade das informações, a entrevista telefônica é a mais perigosa. Quem a concede deve tomar nota das palavras principais que falou para sanar eventuais discordâncias com os repórteres. É recomendável repetir várias vezes as informações mais importantes, solicitando ao repórter que tome cuidado ao reproduzi-las. De preferência, a assessoria deve conhecer o teor da entrevista e as perguntas a serem feitas.

A entrevista exclusiva é aquela em que o interlocutor recebe um repórter que em geral está atrás de um “furo”. Quando o assunto abordado for polêmico, torna-se imprescindível que a assessoria acompanhe a gravação de perto, se informando antes sobre o tema e orientando o interlocutor. A entrevista exclusiva também pode ser telefônica, mas quando se tratar de algo a ser divulgado em primeira mão, o interlocutor deve sugerir que a reportagem seja feita pessoalmente. Em todas as entrevistas exclusivas, seja ao vivo, em emissoras de rádio ou de televisão, o interlocutor deve estar sempre acompanhado do assessor.

Embora muitas vezes mal-sucedida, a entrevista coletiva continua sendo uma modalidade interessante de divulgação. Em ocasiões em que forem realmente necessárias, as assessorias devem receber os jornalistas, encaminhando-os ao local da entrevista, que deve ser amplo, arejado e bem iluminado. Emissoras de televisão e fotógrafos devem preparar seus equipamentos sempre à direita do entrevistado.

Cada jornalista deve ser orientado a dizer seu nome e o órgão que representa, antes de fazer a pergunta. O interlocutor deve ser breve e responder diretamente as perguntas, evitando desviar o assunto. Ao término da entrevista, a assessoria de comunicação deve fornecer um release, previamente preparado, contendo detalhes das informações transmitidas pelo interlocutor. Antes e após a entrevista, é preciso haver café e água disponíveis. É recomendável que o interlocutor permaneça mais algum tempo para conversar informalmente com os jornalistas.

Quando a entrevista coletiva for ao vivo, os cuidados devem ser redobrados para evitar que o entrevistado seja surpreendido com perguntas que não sejam de seu interesse responder. O estilo “americano” de entrevista coletiva é o mais recomendável: após os jornalistas se prepararem, o entrevistado aparece no local.

Para grandes coletivas, é comum o sorteio de alguns jornalistas que possam fazer perguntas, nesse caso uma pergunta para cada um. À abertura e ao encerramento da entrevista, a autoridade faz um rápido pronunciamento, inicialmente justificando o motivo da convocação da imprensa e ao final, fazendo um balanço do que disse, acrescentando, inclusive, o que não lhe foi perguntado, mas que é de seu interesse em falar.

A mais simples e a mais proveitosa para assessorias é a entrevista escrita, em que o repórter fornece as perguntas por escrito e o interlocutor prepara as respostas. Neste caso, o próprio assessor de comunicação deve preparar as respostas, após ouvir o interlocutor, enviando, também, fotos de seu interesse para publicação.

Um comentário:

  1. gostei muito deste texto
    nao tenho mais nada a dizer, porque isto ajudou-me a preparar um trabalho

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